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Gts

 

GT - Ementa – Professor Responsável

 

1 - Educação, Ensino e Formação Docente

Coordenador: Prof. Dr. Valmir Pereira      

 

A proposta deste GT é discutir o ensino de Filosofia e as políticas públicas educacionais, dos PCNEM à Lei 11.684/08 que tornou obrigatória a oferta da disciplina de Filosofia em todos os anos do ensino médio. Aspectos como a formação do professor de Filosofia, o currículo da disciplina de Filosofia no ensino médio, os sentidos do livro didático de Filosofia e a prática pedagógica do professor de Filosofia. Este GT compreende também os estudos referentes às concepções filosóficas da educação e suas consequências sociais.

Descritores: Ensino de Filosofia. Política educacional. Educação básica. Formação de professores. Filosofia da Educação. Prática Docente.

                       

2 - Filosofia Medieval e as relações de poder

Coordernação: Profa. Dra. Maria Simone Marinho Nogueira (UEPB)

Prof. Dr. José Teixeira Neto - UERN

 

Quando se fala em poder na Idade Média, a primeira ideia que se tem é a do poder religioso, exatamente por ter sido um período da história fortemente marcado pelo domínio da Igreja, sobretudo no que os estudiosos chamam de Ocidente latino, não sendo possível separar a ideia de poder da ideia de igreja (ou da religião), pela qual este poder foi exercido de diferentes formas.  Entretanto, o poder religioso pode ser visto sob várias perspectivas e, assim, as reflexões filosóficas oriundas desse período expressam diferentes pontos de vista.  Neste sentido, o poder pode ser vislumbrado tanto nas questões de ordem metafísica, quanto em questões de ordem gnosiológica, passando pela esfera política até às questões de ordem mística. Desta forma, as relações de poder na Filosofia Medieval devem ser entendidas a partir do locus que lhe é próprio, ou seja, sobre o espaço religioso que dominou essa fase da história. Do exposto, nesta mesa redonda pretendemos acolher comunicações de pesquisa que abordem as diversas relações de poder na História da Filosofia Medieval que, inserida devidamente na história do seu tempo (tempo de Deus, mas também tempo dos homens), deve permitir, numa leitura rigorosa, típica de todo filosofar ou de todo aquele que faz filosofia, uma reflexão não só importante, mas igualmente necessária sobre aquilo que nos funda e, uma vez fundados, sobre a nossa relação com os outros e, consequentemente, com os outros tantos saberes que constituem a diversidade do pensamento medieval e, como tal, deve ser apropriado por aquele que sobre ele se debruça de forma dialógica, porque o convívio com a diversidade deve pressupor o diálogo como a acolhida do diferente no seio da identidade de cada um.

 

3 - Filosofia Contemporânea e Hermenêutica

Coordenador: Prof. Dr. José Arlindo de Aguiar Filho (UEPB)

 

Expressões do pensamento contemporâneo e sua relação com a linguagem. Hermenêutica filosófica e hermenêutica jurídica na pós-modernidade. Hermenêutica filosófica e hermenêutica religiosa. Hermenêutica e fenomenologia. Intersecções entre filosofia contemporânea e limites da interpretação, construção da subjetividade, circularidade hermenêutica e ontologia.

 

4 - Filosofia Moderna e Estética.

Coordenador: Prof. Dr. Reginaldo Oliveira Silva (UEPB)

 

Ementa: as origens da filosofia moderna nos séculos XV e XVI; as novas formas do verdadeiro na filosofia: racionalismo e empirismo, no século XVII; as ambições filosóficas do século das Luzes: para além da querela racionalismo e empirismo, as novas fronteiras da filosofia. O nascimento da estética: Baumgarten e Kant, a importância filosófica do sensível; a estética de Hegel e o caráter passado da arte. Depois da morte da arte: as novas tentativas de fundamentação da Estética e da experiência da arte. A relação entre Estética, Ética, Educação e política.

 

5 - Filosofia Pré-socrática e suas recepções

Coordenador: Prof. Me. Fábio Henrique Rodrigues Sousa

 

Expressões do pensamento pré-socrático. Relações entre o pensamento pré-socrático e os Sete Sábios. Interpretações da filosofia pré-socrática por filósofos clássicos, medievais, modernos e contemporâneos.  Recepção dos princípios filosóficos e dos conceitos da filosofia pré-socrática por filósofos clássicos, medievais, modernos e contemporâneos. Utilização dos princípios filosóficos e dos conceitos da filosofia pré-socrática por filósofos clássicos, medievais, modernos e contemporâneos. Problemas hermenêuticos na interpretação do pensamento pré-socrático.

 

6 - Ética e Filosofia Política 

Coordenador: Prof. Me. Thiago Gomes da Silva Nunes e Prof. Dr. Valmir Pereira

 

Este GT tem como finalidade promover a investigação dos temas concernentes à relação entre essas duas instâncias de reflexão filosófica. Tidas atualmente como esferas “formalmente” opostas, mais especificamente após o advento da modernidade, a ética parece sempre rondar a política como um tipo de espectro inserido não só pelo senso comum, mas também por pretensas considerações filosóficas. Sendo assim, este espaço de diálogo visa estudar uma relação milenar, com a finalidade de analisar até que ponto ela – a ética – ainda é possível no âmbito político, sobretudo o de cunho administrativo, mas levando em consideração a diversidade dos problemas e das perspectivas em vigor. É importante observar que o GT busca se concentrar em dois eixos de discussão: [1] a indissociabilidade entre a ética e a teoria política no mundo antigo; [2] as teorias políticas advindas da cisão entre essas duas instâncias na modernidade; não descartando, obviamente o trabalho com teorias contemporâneas. Com efeito, o GT irá conceder atenção especial ao estudo conceitual da ética, no esforço de acolher pesquisas que contemplem a riqueza e a complexidade dessas áreas. Por outro lado, o segundo eixo das incursões deve privilegiar a filosofia política, tendo em vista a investigação de obras clássicas, ao visar esclarecer certos elementos que possibilitaram a edificação de teorias políticas, isto é: o debate sobre as formas de governo, os fundamentos do Estado e da lei, a liberdade e o conflito de interesses. Vale ressaltar, porém, que esses eixos de investigação não limitam rigorosamente o horizonte do GT, permanecendo aberto para as demais pesquisas que podem esclarecer determinados aspectos de problemas centrais ou que sobre eles possam lançar uma nova perspectiva. Dessa forma, o GT “Ética e Filosofia Política” abre espaço para trabalhos de todos os tipos, desde que tomem minimamente como foco do diálogo o presente recorte temático.

 

 

 

 


I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA /2014   

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